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sexta-feira, 2 de julho de 2010

Acabou para você, Dunga!!!!! Pena que o Brasil foi junto…




Port Elizabeth...
Logo no aquecimento, os deuses pareciam estar ao lado de Dunga.
A escalação já havia até sido entregue para a imprensa.
O zagueiro pela esquerda de  Bert van Marwijk era Mathjsen.
Mas ele sentiu dores no joelho direito já no gramado do Nelson Mandela Bay.
E vou cabisbaixo para o vestiário.
No seu lugar, entrou o surpreendido Andre Ooijer.
Dunga conseguiu esconder a recuperação de Felipe Melo.
E com ele, o meio de campo brasileiro reforçava o seu poder de marcação.
A estratégia brasileira foi surpreendente no primeiro tempo.
Dunga atraiu os holandeses para o campo brasileiro.
E orientou os seus jogadores a atuar no contragolpe, com toques de primeira na bola.
O treinador tinha surpresa que, contra os grandalhões holandeses, a habilidade e velocidade brasileira prevaleceria.
Os europeus viram com cautela aquela intermediária para atacar.
Aos poucos foram se encorajando.
Mas era uma armadilha.
Kaká, Robinho estavam encolhidos, ajudando na marcação,
Tudo o que o Brasil queria ter espaço ao retomar a bola.
Surpreender.
E foi de cair o queixo mesmo.
O lançamento saiu de quem ninguém esperava.
Nem os brasileiros.
Aos nove minutos, Zizinho encorporou Felipe Melo.
E ele descobriu Robinho passeando pela área holandesa,
A bola chegou no setor do reserva Ooijer.
O atacante só desviou para  as redes.
Os holandeses sentiram o gol.
Os brasileiros passaram a tocar a bola, driblar, ter mais confiança.
Robben e Sneidjer eram bem vigiados.
O máximo que conseguiram foi um perigoso cartão amarelo para Michel Bastos.
Enquanto isso, o Brasil criava e perdia chances preciosas.
A mais impressionante aconteceu quando Robinho saiu de dois marcadores, deu para Luís Fabiano.
De chaleira, ajeitou para Kaká.
A bola iria no ângulo, mas Stekelenburg  não deixou e fez uma excelente defesa.
O ânimo brasileiro na classificação era evidente.
Os gols desperdiçados foram esquecidos.
Mas por pouco tempo.
Mal começou a etapa final e eles seriam lembrados.
Depois de uma cobrança de falta na intermediária, a bola foi levantada para a área.
E aí, Felipe Melo não foi Zizinho.
Foi Felipe Melo.
Ele subiu torto para cabecear e acabou desviando a bola para as redes brasileiras.
No gol contra, Júlio César teve participação.
Ele poderia ter atropelado o brasileiro.
Goleiro tem essa prerrogativa nas bolas aéreas.
1 a 1, logo aos oito minutos do segundo tempo.
O gol achado, feio.
Mas valeu e doeu como se fosse um de placa.
Descontrolou o time de Dunga.
A confiança passou a vestir laranja.
E principalmente Felipe Melo.
O  jogador demostrava insegurança, nervosimo a cada lance.
E o que estava ruim poderia e iria ficar pior.
Um mero escanteio e Kuyt desviou a bola de cabeça para o toque, também de cabeça, do baixinho Sneidjer.
Gol da Holanda!
Quem estava na jogada, na frente de Sneidjer?
Sim, ele mesmo...
Felipe Melo.
O time brasileiro inteiro se abateu, se irritou.
Parou de jogar e começou a discutir, fazer faltas.
E um deles resolveu não só dar pontapé em Robben, mas pisou no holândes.
O volante criado à imagem e semelhança de Dunga foi merecidamente expulso.
O Brasil passava a ter dez jogadores em campo.
Os nervos de todos em frangalhos.
Acabou aí a estratégia, o desenho tático.
Lúcio virou centroavante.
O Brasil estava de joelhos, aberto para os contragolpes dos holandeses.
Mas eles estavam satisfeitos.
Sabiam que o jogo estava ganho.
Não queriam arriscar.
Com calma, acabaram com os planos de Dunga.
Com o sonho do hexacampeonato
O Brasil de Dunga era muito mais frágil do que parecia.
Agora é buscar outro técnico.
Outro caminho.
O da seleção do confinamento, do silêncio, do segredo acabou.
Os deuses do futebol e da liberdade não deixaram a censura vencer.
Acabou a Copa para o Brasil.
Acabou para você , Dunga!
Agora Só Em 2014
                                                  By: Pica-Pau

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